Saúde: acordo pode evitar greve em SP

São Paulo, 29/10/2014 O Superintendente Regional do Trabalho em São Paulo, Luiz Antonio Medeiros, intermediou nesta quarta-feira (29), duas reuniões entre representantes da Casa de Saúde Santa Marcelina e a Associação Saúde da Família com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São Paulo (Sinsaudesp) para buscar uma solução que evite a greve dos funcionários do setor de saúde que lutam pela equiparação do valor do vale alimentação para a categoria.

O Ministério do Trabalho está empenhado em resolver essa situação o mais rápido possível. Esse valor diferenciado no vale-alimentação é absurdo, pois muitos trabalhadores recebem valores que variam de 8 reais a 20 reais exercendo a mesma função e isso gera muita revolta, afirmou

As reuniões, ocorridas uma na parte da manhã e outra na parte da tarde, discutiram o desdobramento de uma mesa redonda ocorrida no dia 21 de agosto, após uma grande manifestação promovida pelo Sinsaudesp na frente da SRTE-SP. Na ocasião houve uma tentativa de acordo com representantes do Sindicato das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos do Estado e a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, sem sucesso.

Segundo o Sinsaudesp, os trabalhadores entrarão em greve caso não seja apresentada a solução para a equiparação do vale-refeição da categoria, pois enquanto alguns profissionais recebem 460 reais por mês, parte dos auxiliares de enfermagem, técnicos e administrativos recebem apenas 220 reais, o que vem gerando uma série de protestos nas unidades de saúde.

A direção da Santa Marcelina se reuniu esta semana com a Secretaria Municipal de Saúde para pedir uma solução de emergência. Estamos aguardando a resposta, pois temos todo o interesse em resolver o problema dos trabalhadores, afirmou a diretora de Gestão Estratégica da Casa de Saúde Santa Marcelina ao superintendente Luiz Antonio Medeiros.

Assessoria de Imprensa/MTE

Com informações da SRTE/SP

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